nem á paisagem do entre nós
feita por aí algures
ao deus dará
em qualquer canto
ou no espaço tempo
do passado recente que se quer
e não será
nada restou de riscos
para lá daquilo que não chegou a ser
registos de registos
pequenos lotes livres de viver
enquanto forem o que são
sobre o alvorecer
são nadas definidos
do esquecer
quando dias e noites
voltarem á partida
cinzas e pó como em qualquer Pompeia
não haverá razão corpo ou ideia
nem ir e vir da seiva despedida
como onda do mar na lua cheia
que empurra a porta
fecha-se a guarida